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A exigência física de um traçado como o de Vila Real

O calor que se fez sentir durante as corridas do WTCR em Vila Real teve o seu impacto na resistência de vários pilotos, sendo o caso mais notório o do veterano Gabriele Tarquini.

Foi visível o esgotamento físico do piloto italiano no final da terceira corrida do fim de semana, ao ponto de quase desfalecer. Aliás, o seu estado implicou que deixasse a conferência de imprensa após a prova antes desta terminar.

Foto: Ricardo Cachadinha

Já se sabe que as altas temperaturas fazem parte da ‘paisagem’ de Trás-os-Montes nesta altura do ano, por isso o que sucedeu com Tarquini e outros pilotos não foi de estranhar.

“Foi um fim de semana muito duro por causa das condições do tempo e a temperatura não foi a melhor com a febre que tinha. No sábado senti-me um pouco melhor. Na qualificação (de domingo) não consegui fazer uma volta – cometi muitos erros, usei muitos pneus. Foi muito duro, mas tinha de tentar”, confessou mais tarde Gabriele Tarquini.

Em conversa com Emiliano Ventura, preparador físico de Tiago Monteiro e de outros pilotos que atualmente competem no WTCR, percebemos o que é exigido.

“Normalmente estamos a falar de temperaturas acima dos 50 graus dentro do habitáculo dos carros. Os pilotos perdem muita água, desidratam muito rapidamente, e quanto mais idade pior é situação. São atletas, é para isso que trabalhamos com eles fora das pistas. Depois durante corridas como estas procuramos que hidratem o máximo possível, bebam muito líquido durante a prova”, explicou este especialista.

 

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