Após o ataque do passado domingo que provocou a morte a 16 soldados e polícias, o exército egípcio começou a fechar os túneis que ligam o Egito à Península de Sinai e à Faixa de Gaza que são usados maioritariamente para a infiltração de pessoas e contrabando de produtos.

Depois do ataque de domingo que deixou sem vida 16 soldados e polícias, o exército egípcio começou a fechar os túneis que ligam aquele país à Península de Sinai e à Faixa de Gaza, tentando manter o país em maior segurança.

Existem milhares de túneis que ligam o Egito a diferentes localidades, utilizados maioritariamente para atividades ilegais, como o contrabando e ainda a emigração ilegal de pessoas.

Conforme citado pela agência de notícias Mena, outros túneis têm sido fechados pelas Forças Armadas na zona fronteiriça, nomeadamente na cidade de Rafah, no norte do Sinai.

Embora a passagem tenha sido encerrada, o diretor de fronteiras, Mahir Abu Sabha, afirmou ontem que o Egito abrirá ainda esta semana a passagem de palestinos na fronteira com Gaza.

Entretanto, as tropas continuam a procurar homens armados no sul da cidade de Arish, Sheikh Zueid e Rafah, segundo a agência noticiosa.

O exército prometeu vingar a mortes dos seus homens, tendo lançado na passada quarta-feira uma operação no Sinai com o desdobramento de tropas e helicópteros.