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Exercício físico intenso e curto pode trazer mais benefícios nos idosos do que práticas convencionais

idosos rirFazer exercício físico curto e intenso, nos idosos, traz mais benefícios do que os exercícios convencionais, concluem investigadores da Universidade de Abertay, na Escócia. De acordo com este trabalho, seis segundos de atividade intensa trazem grandes benefícios no bem-estar geral e na redução da pressão arterial.

De acordo com este trabalho – publicado pela Sociedade Americana de Geriatria, Journal of the American Geriatrics Society – seis segundos de exercícios físicos intensos trazem grandes benefícios no bem-estar geral e na redução da pressão arterial.

O estudo surge numa altura em que há cada vez mais pessoas a adotar o estilo de treino mais intenso e em menor espaço de tempo.

Assim, os investigadores escoceses fizeram uma comparação entre práticas de exercício físico.

E as novas práticas revelaram-se, na população idosa, melhores do que as ditas convencionais.

Para chegar a esta conclusão, os investigadores analisou um grupo de idosos, que foram sujeitos a uma carga exercícios intensos de bicicleta, duas vezes por semana, durante 15 dias.

Depois dos exercícios, os participantes no estudo de Abertay foram submetidos a exames, que revelaram uma menor pressão arterial (menos nove por cento) e uma maior capacidade pulmonar.

Por outro lado, os idosos revelaram que conseguiram realizar as tarefas do dia a dia com maior facilidade, em comparação com o período que antecedeu o estudo. Tarefas como levantar objetos pesados ou caminhar na rua tornaram-se menos duras, nesses reformados.

“Muitos problemas de saúde estão associadas ao comportamento sedentário – doenças cardiovasculares e diabetes. No entanto, se as pessoas se mantiverem ativas, os riscos associados àquelas doenças podem ser reduzidos”, destaca John Babraj, investigador da Universidade de Abertay e coordenador deste estudo.

Há especialistas que defendem o exercício curto e intenso, em vez do treino convencional. Nestes segundos, o ritmo cardíaco é maior e há também um risco superior de ataque cardíaco ou derrames cerebrais.

Neste estudo, foi aplicada a abordagem em teoria mais segura, com o corpo levado ao limite, mas num curto espaço de tempo. Este método reduz os riscos, nos idosos, de forma muito significativa.

No entanto, os investigadores salientam que os resultados deste trabalho não devem levar os idosos a correr riscos, sem se aconselharem com os médicos.

A pesquisa surge numa altura em que a população é cada vez mais envelhecida. Só no Reino Unido, há mais de 63 milhões de pessoas com mais de 65 anos de idade.

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