De novo mais austero do que a troika, o Governo antecipou para setembro o corte na despesa com horas extraordinárias. O Ministério da Saúde prevê poupar cerca de 35 milhões de euros, só em 2010. As convenções com privados e as contratações de médicos tarefeiros também fazem parte deste plano de redução da despesa.
Três despachos já publicados em Diário da República indicam o caminho poupança, mais cedo do que se previra. O ministro Paulo Macedo prevê retirar 35 milhões aos gastos com os médicos, pagando menos nas horas extraordinárias.
No ano passado, o Ministério da Saúde despendeu, só com as horas extraordinárias, 300 milhões, valor que transitará para a parcela de poupança do novo executivo, ao abrigo do estabelecido no memorando com a troika
Por outro lado, segundo este plano de rigor, os hospitais devem evitar recorrer aos serviços privados, nos serviços de diagnóstico e exames. Esta medida também faz parte de um dos três despachos que foram publicados em Diário da República.