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Excedente da Segurança Social sobe 426,2 ME até julho e atinge 1,16 mil ME

O excedente da Segurança Social aumentou 426,2 milhões de euros até julho, face ao período homólogo de 2018, atingindo 1,16 mil milhões de euros indicou hoje o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Num comunicado sobre a síntese de execução orçamental publicada hoje pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), o Ministério do Trabalho revela que o saldo do subsetor da Segurança Social registou um aumento de 36 por cento no final de julho por comparação com o mesmo período do ano passado.

No final de junho o saldo observou um aumento homólogo de 16 por cento.

“A Segurança Social continua a dar um contributo positivo para a redução do défice orçamental e para a consolidação das contas públicas” refere o ministério tutelado por Vieira da Silva, assinalando o crescimento homólogo de 8 por cento da receita efetiva nestes primeiros sete meses do ano.

Para o saldo global contribuiu, assim, o aumento observado na receita efetiva “fortemente impulsionada pelo crescimento das contribuições e quotizações que registaram uma variação de 8,7 por cento, o equivalente a mais 826,6 milhões de euros”.

“Este crescimento acumulado de 8,7 por cento das contribuições é superior em 1,7 pontos percentuais ao crescimento acumulado registado no período homólogo (7,0 por cento) e igualmente o maior crescimento registado nos últimos 18 anos, desde julho de 2001, o que reflete a queda continuada do desemprego, o aumento do emprego e das remunerações e o dinamismo do mercado de trabalho”, assinala ainda o Ministério.

Do lado da despesa, a execução acumulada dos primeiros sete meses deste ano indica um aumento de 5,6 por cento face ao mesmo período de 2018.

Para este crescimento contribuiu a subida da despesa com pensões em 510,9 milhões de euros (mais 5,5 por cento em termos homólogos) para 9.856,1 milhões de euros.

Este valor reflete a atualização extraordinária das pensões até seis e 10 euros com efeitos a partir de janeiro de 2019 enquanto em 2018 esta medida apenas foi aplicada a partir de agosto.

Entre as rubricas que influenciaram o comportamento da despesa incluem-se ainda os gastos com algumas prestações sociais, nomeadamente com a prestação social para a inclusão e complemento, que registou um acréscimo de 31,4 por cento (mais 45,2 milhões de euros) para 189,1 milhões de euros.

Relativamente às prestações de proteção no desemprego, os dados da execução orçamental indicam que a despesa contraiu 5,5 por cento (menos 41,3 milhões de euros) face ao mesmo período do ano passado, para os 704,4 milhões de euros.

“Em julho de 2019, o número de beneficiários de prestações de desemprego foi inferior em 5,4 por cento face ao mês homólogo”, refere o comunicado.

De acordo com as estatísticas da Segurança Social, em julho havia 159.143 beneficiários de prestações de desemprego.

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