Sónia Brazão poderá ter ingerido comprimidos e bebidas alcoólicas, antes da explosão que segundo a teoria da Polícia Judiciária foi provocada. Os exames toxicológicos, que já foram comunicados à PJ, terão acusado aquelas substâncias. A tese da tentativa de suicídio já foi negada pela atriz.
A notícia é avançada pelo Correio da Manhã: Sónia Brazão acusou o consumo de substâncias como comprimidos e bebidas alcoólicas, segundo os exames que foram feitos logo no momento em que foi internada.
Este dado é considerado fundamental para a Polícia Judiciária, que no relatório que produziu aponta para a prática dos crimes de explosão e incêndio. Um dos indícios é a abertura dos quatro bicos do fogão, que afasta um cenário de acidente. E a razão da explosão foi essa concentração de gás.
A premeditação do ato é negada pela atriz, mas a Polícia Judiciária tem informações que, segundo aquele periódico, apontam nesse sentido. Os exames toxicológicos, no entanto, não constituem, por si só, prova de crime.
O facto de estar sob efeito de comprimidos ou outras substâncias não é prova de qualquer ato criminoso. Por outro lado, é necessário perceber em que quantidades foram encontrados os fármacos e o álcool, naqueles exames.
No entanto, há informações que permanecem por esclarecer e que podem ser determinantes. Desde logo, o cruzamento das declarações prestadas por Sónia Brazão à PJ com estes exames feitos no dia em que a atriz foi internada, no Hospital de São José.
