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Ex-tesoureiro da Raríssimas ameaça ir para Tribunal, após entrevista da RTP

Ricardo Chaves, um dos antigos tesoureiros da Raríssimas, publicou um texto a declarar que se trata de um ‘direito de resposta’ à entrevista de Paula Brito e Costa no programa ‘Sexta às 9’, da RTP. E. por isso, promete “recorrer às instâncias judiciais para limpar o bom nome”.

“Lamento informar que foram ditas várias mentiras sobre mim na peça da RTP do Sexta às nove, responsabilidade de Sandra Felgueiras”, começou por escrever, para continuar a criticar a reportagem da estação pública.

“É lamentável que mesmo depois de ter explicado à jornalista da RTP Faro, em off, que só queria falar às instâncias judiciais, mesmo assim mentiram sobre mim descaradamente.”

Ricardo Chaves nega ter recebido alguma verba de forma ilícita.

“Nunca recebi mapas de quilómetros falsos. Tenho o registo de todas as viagens que fiz de minha casa no Algarve para a Moita. Recebi uma única vez pelos quilómetros que fiz e o valor não cobre metade das viagens que realizei, porque nem me dei ao trabalho de apresentar todas no mapa. Recebi 1.612 euros em janeiro de 2017, relativo a várias viagens de agosto a dezembro de 2016, entre Tavira-Moita-Tavira. O pagamento foi autorizado pela presidente.”

O antigo tesoureiro revela ainda: “Não cobrei nada pelo tempo que perdi a trabalhar para a causa. Nunca recebi vencimentos, ou honorários pela minha consultoria, nem qualquer outro cêntimo de forma direta ou indireta”.

Explicando alguns apoios que conseguiu para a Raríssimas, Ricardo Chaves avisa, desde logo: “Se for considerado que o pagamento dos 1.612 não é devido, devolverei de imediato essa verba à Raríssimas”.

Balizando o período em que exerceu funções de tesoureiro na associação, Ricardo Chaves diz que fez a denúncia “às instâncias competentes” sobre “os ilícitos que presenciei, demitindo-me das minhas funções”.

Sobre a auditoria que foi feita, e que aqui já lhe falamos (ver), Ricardo Chaves explica que não teve conhecimento da mesma e explica as razões.

“Não tive conhecimento da auditoria, porque foi feita em exclusivo pela Presidente à revelia de toda a Direção. Sei apenas que era sobre os anos 2013 a 2015 e era feita pela mesma empresa que sempre auditou as contas e nunca detetou nenhuma das anomalias que eu detectei em seis meses”.

Ainda sobre a auditoria, Ricardo Chaves revela que o período em causa na auditoria “é anterior” à sua entrada para a Direção e “muito anterior ao período” em que foi tesoureiro.

“Mesmo assim a jornalista resolve fechar a reportagem dizendo que eu estava a par de tudo. Como é óbvio irei recorrer às instâncias judiciais para limpar o meu bom nome”, finalizou.

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