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Ex-militar israelita procurado por crimes sexuais aguarda extradição para a Colômbia em preventiva

O ex-militar israelita Assi Moosh, procurado internacionalmente por criar e liderar uma rede de exploração sexual, incluindo de menores, vai aguardar a extradição para a Colômbia em prisão preventiva, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

Assi Moosh, também conhecido como “o intocável” e o “Demónio de Taganga” (localidade colombiana onde Moosh tinha a sua base da rede criminosa), é suspeito de ser o líder do “Clã Benjamin”, uma organização criminosa que se dedicava ao “turismo sexual de crianças e adolescentes”, segundo as autoridades colombianas, citadas pela agência de notícias espanhola EFE.

Naquele país da América Latina, o homem é procurado pela prática, entre outros crimes, de homicídio, exploração sexual de menores, tráfico de estupefacientes, branqueamento de capitais e associação criminosa

Em comunicado divulgado na noite de hoje, a PJ indica que Moosh, de 46 anos, detido na quarta-feira no concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, foi presente no Tribunal da Relação do Lisboa, “tendo sido determinado que aguardaria os ulteriores termos do processo de extradição e entrega às autoridades colombianas sujeito à medida de coação de prisão preventiva”.

Na sequência de um pedido de cooperação das autoridades espanholas e de um mandado de detenção internacional inserido no sistema da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) “como notícia vermelha”, a PJ localizou e deteve o cidadão estrangeiro, com vista à sua extradição para a Colômbia.

No início desta semana, a PJ foi informada pela Guardia Civil de Espanha “da possibilidade de um indivíduo procurado pelas autoridades judiciárias e policiais colombianas, anteriormente sinalizado em diversos países europeus, poder ter dado entrada em Portugal”.

“Após a realização de diversas investigações, foi possível determinar a sua localização e proceder à detenção, logo que reunidas as necessárias condições de segurança adequadas ao seu grau de perigosidade”, conta a PJ.

Na posse de Assi Moosh foram encontrados um passaporte e uma carta de condução falsos.

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