O antigo secretário de Estado da Saúde, que se demitiu na sequência da polémica na Raríssimas, explicou que se demitiu por “grave violação da privacidade” da sua vida pessoal.
Em nota enviada às redações, nesta quarta-feira, Manuel Delgado diz que nunca recebeu “qualquer favorecimento por qualquer relação pessoal”.
O pedido de demissão teve “intuito de não perturbar nem criar qualquer tipo de embaraço ao normal funcionamento do Governo”.
“O que motivou a minha demissão foi a grave violação da privacidade da minha vida pessoal em termos e circunstâncias inadmissíveis e que ultrapassaram todos os limites, já que foram muito além do âmbito e contexto sobre as eventuais suspeitas de irregularidades de gestão que foram cometidas naquela entidade”, explica o antigo governante.
Enquanto secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado revela que não ter tido “nenhuma intervenção em processos de apoio à Associação Raríssimas”, salientando ainda não ter recebido “qualquer favorecimento por qualquer relação pessoal”.
Além de Manuel Delgado, o escândalo da Raríssimas – divulgado por uma reportagem da jornalista Ana Leal, na TVI – precipitou a saída de Paula Brito e Costa da presidência da instituição.
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