O ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luis Vieira remeteu-se hoje ao silêncio perante os procuradores do Ministério Público que investigam o caso do aparecimento das armas furtadas em Tancos.
“O meu constituinte usou do direito legal de não prestar declarações, manteve as declarações do primeiro inquérito de arguido detido. Considera que o silencio é a melhor resposta e estamos cientes que tempo se vai encarregar de trazer toda a verdade”, disse aos jornalistas o advogado Rui Baleizão, após uma hora e meia de presença no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
O ex diretor da PJM coronel Luís Vieira, que se encontra em prisão preventiva, foi hoje chamado ao DCIAP, mas decidiu não prestar esclarecimentos aos procuradores, alegando também que não quer “perturbar e contribuir para mais intoxicação daquilo que é a informação que tem vindo a denegrir entidades e instituições”, acrescentou o advogado.
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