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Eurovisão 2018: Qual o orçamento que a RTP terá e qual o local escolhido? Começam hoje as reuniões

Portugal foi o grande vencedor da edição deste ano do Festival da Eurovisão, o que significa que para o ano será o país anfitrião do evento. A administração da RTP já recebeu a pasta com as condições para a próxima edição, entregue pela organização do festival.

É a partir desta segunda-feira que a administração da RTP se reúne de emergência para começar a preparar o evento internacional que tem custado cerca de 30 milhões de euros. Por exemplo, a edição deste ano na Ucrânia rondou os 28 milhões de euros, pelo que são esperados 20 milhões de euros em receitas.

A União Europeia de Radiofusão (UER), a organizadora oficial do evento, propôs que a 63.ª edição do Festival da Eurovisão decorresse no Meo Arena, em Lisboa. “Apontaram o pavilhão como uma ótima solução”, confirmou Nuno Artur Silva, administrador da RTP, ao Jornal de Notícias.

O administrador da RTP confessou ainda ao Observador que esta segunda-feira iria reunir-se com os restantes administradores, apesar de ainda ser muito cedo para dar certezas sobre a organização do evento que vem pela primeira vez a terras lusitanas. Nuno Artur Silva ainda revelou que a vitória era provável, mas que “ninguém pensou o que fazer em caso de vitória”, pelo que o processo financeiro e criativo começa a partir de hoje. “Amanhã [hoje] temos de começar a discutir tudo isto porque um Festival da Eurovisão não se monta de um dia para o outro”.

No entanto, apesar de todo o entusiasmo, há que olhar para orçamentos. O próprio administrador da estação pública lembrou que “os custos transcendem a própria RTP”, apesar de não quantificar o investimento necessário. Contudo, há que reforçar que este é um evento que tem “um potencial comercial grande”, que vai contar com patrocínios de marcas comerciais internacionais, pelo que “não poderá ser feito só pela RTP”.

“À partida, tem potencial comercial e turístico. Temos de trabalhar com as várias entidades que possam estar envolvidas”, afirmou Nuno Artur Silva ao Jornal de Notícias.

Se olharmos para o orçamento utilizado nas edições anteriores da Eurovisão, podemos confirmar que os investimentos feitos são elevados. De acordo com o Observador, a cidade de Kiev, país anfitrião deste ano, gastou cerca de 30 milhões de euros na organização do festival, esperando receitas no valor de 20 milhões.

Estes deverão ser os valores que a RTP se deparará, pelo que terá de gerir o orçamento dentro destes limites. Contudo, a estação pública não pagará tudo sozinha. Terá a contribuição financeira da UER, bem como dos países que participam na Eurovisão e dos patrocinadores. Além destes financiamentos, a RTP poderá receber ajuda da cidade anfitriã ou dos ministérios da Cultura ou da Economia.

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