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Eurostat coloca Portugal no pódio do desemprego com 15,3%, o terceiro pior registo da União Europeia

A escalada do desemprego continua, em Portugal, sendo que em março, de acordo com o Eurostat, a taxa atingiu níveis históricos, de 15,3 por cento. Este dado coloca Portugal no terceiro posto, na lista de países da União Europeia (UE) com mais desempregados.

É uma realidade que não surpreende, dadas as previsões para aumento de desemprego em Portugal, em 2012 e 2013. De acordo com o Eurostat, em março, havia em Portugal 15,3 por cento de desempregados inscritos nos Centros de Emprego, o que representa a terceira pior taxa de todos os países da UE.

Portugal assinala também um aumento do desemprego jovem, 35,4 de fevereiro para 36,1 por cento em março. O desemprego jovem diz respeito aos cidadãos com menos de 25 anos.

Em comparação com fevereiro, assinala-se um acréscimo de 0,3 pontos percentuais, segundo os dados tornados públicos nesta quarta-feira. De acordo com o gabinete de estatísticas da UE, somente a Espanha e a Grécia apresentam piores registos.

Os espanhóis lideram, com 24,1 por cento de taxa de desemprego, enquanto os gregos assinalam 21,1 por cento. No entanto, estes indicadores helénicos remontam ao mês de janeiro, último em que foram fornecidos dados sobre a população desempregada.

Relativamente á Zona Euro, no mês de março, verificou-se um crescimento médio da taxa de desemprego, para 10,9 pontos percentuais. Já numa análise aos 27 da UE, a taxa mantém-se nos 10,2 por cento.

O país com menos número de desempregados é a Áustria, com apenas quatro por cento, mais um por cento do que Holanda. O Luxemburgo não ultrapassa os 5,2 pontos percentuais.

Este aumento do desemprego em Portugal está de acordo com as previsões. Assinale-se que a tendência deverá manter-se até ao próximo ano.

Recorde-se que as estimativas do Banco de Portugal para 2013 apontam para uma tendência para aumento do desemprego, com 33 mil durante todo o ano (uma média 90 novos desempregados por dia). Estes números representam o dobro (3,6 por cento de perda de emprego em 2012) do que perspetivado pela mesma entidade no boletim económico de inverno.

Noutro âmbito da evolução económica, prevê-se que o cenário macroeconómico se deteriore, pelo que o Governo, o que, a confirmar-se, obrigará o primeiro-ministro e seus pares a “adotar mais medidas de austeridade”, no entendimento do BdP. Só com novas medidas de austeridade o executivo conseguirá atingir as metas orçamentais.

Os números agora apresentados pelo Eurostat comprovam a tendência de crescimento que se previam, em virtude das políticas de austeridade e da retração da economia em solo português.

Redação

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