O eurodeputado comunista João Ferreira afirmou hoje que “as águas estão bem separadas”, com o PS, PSD e CDS “do lado das falsas promessas” e a Coligação Democrática Unitária (CDU) ao “lado dos trabalhadores e do povo”, “independência” e “soberania nacionais”.
O cabeça de lista da CDU, que congrega PCP, “Os Verdes”, Associação Intervenção Democrática e cidadãos independentes, discursava na apresentação da candidatura europeia, sob o lema “(andar para trás não) Avançar É Preciso – direitos, desenvolvimento, soberania”, num mais que lotado cineteatro Capitólio, em Lisboa.
“As águas estão bem separadas. De um lado, do lado das falsas promessas e das ilusões, do lado da abdicação nacional, do lado da UE do grande capital e das grandes potências, estão PS, PSD e CDS (além de outros, igualmente velhos mas com novos embrulhos). Do outro lado, do lado da independência e da soberania nacionais, do lado dos trabalhadores e do povo, do lado de uma Europa dos trabalhadores e dos povos, do lado da luta por um futuro diferente e melhor, está a CDU”, disse.
O também vereador em Lisboa enumerou as diversas imposições e constrangimentos impostos pelas instituições sediadas em Bruxelas e outras capitais continentais, concluindo que, “em suma, os desenvolvimentos na UE e na zona euro condenam países como Portugal ao subdesenvolvimento, à estagnação, à dependência económica e à subordinação política”.
“Nestas eleições para o Parlamento Europeu, também se decide se aceitamos esta sentença ou se, pelo contrário, afirmamos corajosamente o direito soberano do país ao seu desenvolvimento. Se aceitamos a continuação desta opressão nacional, que é também uma opressão de classe sobre os trabalhadores e o povo português, ou se mobilizamos forças para romper com a dependência e a subordinação”, continuou.
Referindo-se à realidade política nacional, João Ferreira recordou que, “em Outubro de 2015, o governo PSD-CDS foi derrotado, uma evidência que só as forças que compõem a CDU assinalaram logo na noite eleitoral, quando outros se resignavam à continuidade da ação destruidora do governo anterior”.
“Mas da experiência dos últimos três anos, há três conclusões que devemos tirar e que são da maior importância nesta batalha das eleições para o Parlamento Europeu”, vincou: “a primeira conclusão é que foi ao arrepio das orientações da UE que se registaram avanços”.
“A segunda conclusão é a de que, apesar disso, as políticas, as orientações e as imposições da UE, especialmente as associadas ao euro, estão a entravar a resposta a problemas estruturais do país e a justas aspirações da população. Estão a puxar-nos para trás, quando o que é preciso é avançar”, lamentou.
Segundo o eurodeputado, “o PS e o seu governo submetem-se” e “o PSD e o CDS, com hipocrisia e oportunismo, criticam os efeitos, mas apoiam cá e lá, no Parlamento Europeu, as políticas que os provocam (problemas estruturais do país)”.
“A terceira e última conclusão a tirar é a de que resolver os problemas do país e responder às justas aspirações dos trabalhadores e do povo exige uma mudança de fundo na política nacional, exige confrontar e enfrentar as políticas e as imposições da UE, esteio da política de direita das últimas décadas, especialmente das associadas ao euro e à União Económica e Monetária”, disse.
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