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Europeias: CDS lamenta abstenção “tão alta”

O CDS-PP lamentou que “infelizmente” a abstenção nas eleições europeias de hoje seja “tão alta”, confirmando uma tendência de crescimento dos últimos atos eleitorais.

Numa primeira declaração na sede do CDS, em Lisboa, o porta-voz do CDS, João Almeida, admitiu que o valor da abstenção “é um valor alto”.

“É mau que a abstenção seja tão alta e, infelizmente, confirme uma tendência de vários atos eleitorais, que é a tendência para aumentar”, afirmou aos jornalistas.

O dirigente e deputado centrista defendeu que o partido fez “uma campanha de proximidade e o caminho tem que ser esse”.

Tem de existir, afirmou, “proximidade e abertura para que os cidadãos possam participar não só ao nível eleitoral, mas também nas escolhas e na vida interna dos partidos, para que a democracia seja mais vivida do que está a ser em Portugal e, infelizmente, noutros países”.

As eleições para o Parlamento Europeu registaram hoje em território nacional uma taxa de abstenção entre 65 por cento e 70,5 por cento, de acordo com as projeções televisivas.

A sondagem da RTP/Universidade Católica aponta para uma taxa de abstenção entre 65 por cento e 70 por cento. A projeção da SIC situa a taxa de abstenção entre 66,5 por cento e 70,5 por cento.

Segundo a Eurosondagem, a taxa de abstenção ficará entre os 66 por cento e os 69,8. Estas percentagens não incluem os votos dos recenseados fora do território nacional.

Nas últimas eleições europeias, em 25 de maio 2014, a abstenção foi de 66,2 por cento, a mais elevada de sempre em atos eleitorais.

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