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EUA retiram Chade da lista negra das entradas no país

A Casa Branca anunciou, na terça-feira, que o Chade vai sair, a partir de sexta-feira, da lista de proibição de entrada nos Estados Unidos de cidadãos de vários países.

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, disse que o Presidente norte-americano, Donald Trump, assinou um decreto para retirar o país da África Central da lista de países visados.

“O Chade melhorou as suas práticas de gestão de identidades e partilha de informações”, o suficiente para ser retirado da lista, declarou Huckabee.

A porta-voz explicou ainda que o país [de maioria muçulmana e fronteiriço com a Líbia e o Sudão] foi incluído na lista, em setembro passado, devido a uma falha no fornecimento de amostras recentes dos passaportes, às autoridades de segurança interna norte-americanas.

As autoridades chadianas não tinham conseguido partilhar, de forma eficaz, informações relacionadas com a segurança pública e com o terrorismo, segundo a Casa Branca.

O Chade tem sido um dos principais parceiros de contraterrorismo dos EUA na luta contra as ameaças à região do Sahel [faixa de 500 a 700 km de largura, e 5.400 km de extensão, entre o deserto do Saara, ao norte, e a savana do Sudão, ao sul], onde se encontra instalado o grupo radical islâmico sunita o Boko Haram.

O Chade “demonstrou que há uma rampa de saída para os países colocados na lista de restrições de viagens. As alterações das suas práticas vão melhorar a segurança do povo do Chade e dos Estados Unidos”, disse a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.

Imigrantes e turistas de países como Síria, Coreia do Norte, Líbia e Iémen estão incluídos na lista que visa impedir cidadãos de certos países de entrarem nos Estados Unidos.

O Supremo Tribunal deve decidir sobre a legalidade das proibições de viagem, decididas por Trump nos próximos meses.

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