Em outubro e durante um ano, a Estátua da Liberdade será alvo de obras de restauração. Os trabalhos iniciam um dia após o mítico monumento dos Estados Unidos celebrar o 125.º aniversário. Objetivo é tornar a infraestrutura mais acessível e segura, revela… Salazar, Zen Salazar, o secretário do Interior norte-americano.

Não deixa de ser curioso que o homem que aborda pormenores sobre os trabalhos de renovação da Estátua da Liberdade tenha um nome que sugere opressão. Zen Salazar promete um monumento mais seguro, mais acessível, e igualmente simbólico, para os EUA e para o mundo.

É uma espécie de suspensão da Liberdade, da estátua, ao longo de um ano (período durante o qual decorrerão os trabalhos). A data de início das obras está definida e não o foi ao acaso: em outubro, a infraestrutura comemora longos 125 anos. O dia 28 de outubro marca o ‘fecho’ da estátua.

No entanto, apesar do decurso dos trabalhos, as visitas à ilha Liberty Island podem continuar a fazer-se. Os custos deste projeto de renovação atingem os 27,5 milhões de dólares, o que representa, à taxa de conversão atual, 19,1 milhões de euros.

Visitar a Liberty Island continuará a ser possível, porque as obras decorrem sobretudo no interior da Estátua da Liberdade – além de que “a maioria dos visitantes da ilha não sobe à estátua”. O objetivo da intervenção é diminuir o tempo da evacuação de segurança, para menos de duas horas, o que, atualmente, não se consegue.

A Estátua da Liberdade, oferecida pela França aos Estados Unidos e recebe, anualmente, mais de 3,5 milhões de visitantes. Foi encerrada depois dos atentados do 11 de setembro e reaberta em 2004. Volta a fechar as portas, para mostrar ao mundo que os pilares da Liberdade estão mais seguros do que nunca.