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EUA: Erro dá cidadania a 858 imigrantes de países suspeitos

Por erro administrativo, os EUA concederam a nacionalidade a 858 imigrantes provenientes de países considerados como ameaça à segurança interna ou com taxas migratórias fraudulentas.

Um relatório da agência responsável pela segurança interna (Homeland Security), ontem divulgado, admite que o erro administrativo foi detetado através do cruzamento de dados das auditorias aos serviços migratórios e à agência que concede a nacionalidade.

Estes 858 processos foram validados com base em informações falsas (como nomes e idades) porque as impressões digitais não constavam nas bases de dados das agências, o que ‘evitou’ os alertas.

John Roth, o inspetor geral que liderou as auditorias, revelou que estes imigrantes são provenientes de “países sob suspeita”, ou por serem considerados uma ameaça à segurança dos EUA, ou pela ‘fama’ de adulterarem os dados migratórios (num estímulo à ‘fuga’ para os ‘States’).

De acordo com a Homeland Security, o problema não é de agora: as bases de dados sobre as impressões digitais continua no papel, o que impede uma procura digital.

Assim, todos estes 858 imigrantes terão o processo de nacionalidade revisto individualmente. Dois casos terão já levado à retirada da cidadania e outros 32 estão a ser analisados por procuradores, que já terão recusado outros 26 casos.

O mesmo relatório admite ainda a existência de 315 mil imigrantes que podem ser criminosos em fuga ou ter recebido ordem de deportação, mas nada se pode provar porque é preciso conferir… as impressões digitais.

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