Apenas durante o dia de ontem, cinco voos nos EUA foram alvos de ameaças de bomba. Segundo as autoridades, citadas pela NBC, nenhum explosivo foi encontrado nos cinco aviões em causa. Os incidentes ocorreram um dia depois de uma demissão provocada por falhas de segurança.

Em apenas 24 horas, ontem, cinco voos com partida de ou destino nos EUA foram alvos de ameaças de bomba.

As informações foram reveladas por fontes que a estação de televisão NBC apresentou como oficiais.

Ainda segundo essas fontes, as ameaças não foram consideradas como credíveis pelas autoridades, que ainda assim ativaram o protocolo previsto para estes casos.

Os cinco voos visados pertenciam às companhias norte-americanas US Airways, Delta e United, à mexicana Volaris e à sul-coreana Korean Air.

Algumas das transportadoras visadas também relataram os incidentes.

Victoria Lupica, porta-voz da American Airlines (que gere a US Airways), adiantou que a polícia foi chamada a inspecionar o voo 648, com 88 passageiros e cinco tripulantes a bordo, depois da aeronave ter aterrado no aeroporto internacional da Filadélfia, devido a uma “possível ameaça de segurança”.

Segundo a 6ABC, uma emissora de televisão de Filadélfia, a intervenção da polícia foi motivada por uma ameaça de bomba.

De acordo com a NBC e a CNN, três outros voos comerciais receberam ameaças idênticas: um da United Airlines para Chicago, um da Delta Air Lines para Atlanta e um da Volaris de Portland para Guadalajara, no México.

A Federal Aviation Administration (FAA), o organismo que supervisiona o espaço aéreo norte-americano, mandou mesmo suspender todos os voos da United Airlines durante mais de meia hora, alegando “questões de automatização”.

Todos os aviões envolvidos nas ameaças aterraram em segurança e foram inspecionados, não tendo sido encontrado qualquer engenho explosivo, avançou a CNN.

Os incidentes ocorreram um dia após a demissão de Melvin Carraway, que era o diretor interino da Administração de Segurança de Transportes.

Carraway foi afastado após a divulgação de uma investigação interna que revelou várias falhas de segurança em vários aeroportos dos EUA, comprovadas pelos investigadores federais que, simulando serem passageiros, conseguiram passar com explosivos falsos e armas proibidas pelos postos de controlo em 67 das 70 viagens testadas.