Mundo

“Eu sou sírio e tenho que viver e morrer na Síria”, garante o Presidente Bashar al-Assad

siria guerraO Presidente da Síria assegura que, apesar da guerra civil em que o país mergulhou, não desiste de defender o regime nem vai fugir para o exílio. Bashar al-Assad recomendou ainda à comunidade internacional para não intervir, pois o custo seria “maior do que o mundo pode pagar”.

A guerra civil na Síria já decorre há mais de dois anos, mas o tempo decorrido não leva o Presidente Bashar al-Assad a desistir de esmagar a rebelião. Aos que apelam para que deixe o país, Assad respondeu que se recusa a ser uma marioneta, garantindo que nunca irá fugir para o exílio: “não sou um fantoche. Eu sou sírio e tenho que viver e morrer na Síria”.

Numa entrevista a um canal da Rússia, o chefe de Estado sírio deixou também um recado para o primeiro-ministro britânico, David Cameron, que anteontem pediu à comunidade internacional para pressionar o Presidente sírio a deixar o país, dando início ao processo de pacificação. “O custo de uma invasão estrangeira na Síria, se acontecer, será maior do que o mundo pode pagar”, garantiu.

Bashar al-Assad prometeu defender “o último bastião de secularismo, estabilidade e coexistência na região”, sublinhando que qualquer intervenção da comunidade internacional iria provocar um “efeito dominó” com reflexos desde “o oceano Atlântico ao Pacífico”, insistindo: “eu acho que o Ocidente não está a ir nessa direção mas, se for, ninguém pode prever o que irá acontecer”.

Em destaque

Subir