O antigo vice-primeiro-ministro Paulo Portas criticou o ‘espetáculo’ que as autoridades de saúde montaram a propósito da chegada a Portugal do primeiro lote de vacinas contra a covid-19.
No comentário semanal para a TVI24, o ex-presidente do CDS defendeu que o “discurso” oficial deve “ter esperança”, mas sem criar qualquer “ilusão”.
Segundo Portas, o “problema de segurança” não estava na chegada a Portugal das vacinas, mas sim na distribuição das mesmas pelos centros de saúde de todo o país.
“Eu não faria tanto ‘show off’. Aquele aparato de segurança não é repetível em 1200 centros de saúde e aí é que se coloca o problema de segurança”, frisou.
Fazendo as contas aos lotes das várias vacinas atribuídas pela Comissão Europeia a Portugal, o antigo vice-primeiro-ministro avisou que falta “realismo” nos números divulgados pelas autoridades nacionais de saúde.
“A totalidade das vacinas da Pfizer e da Moderna para Portugal não chega para o primeiro grupo de 950 mil pessoas”, argumentou.
É preciso ainda, segundo Paulo Portas, “explicar às pessoas que este processo vai demorar meses” e que “há coisas que vão falhar e que têm que ser corrigidas”.
“O excesso de expetativas vira-se contra a eficácia do processo. Nos EUA, está a crescer a resistência à vacina do ponto de vista da opinião pública, o que quer dizer que as teorias negacionistas e conspirativas fazem o seu caminho”, concluiu.
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