Estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos conclui que o mérito, em Portugal, não ‘conta’ para a progressão na carreira. A meritocracia é um fator irrelevante nas empresas lusas.
Ser eficiente no trabalho devia ser o trampolim para se subir na hierarquia da empresa. No entanto, essa teoria não se aplica aos trabalhadores portugueses.
Segundo um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos, divulgado pela TSF, em Portugal ter mérito no trabalho para a tão desejada progressão vale muito pouco, ou quase nada.
Desempenhar as funções de forma eficiente tem pouca relevância, em virtude de fatores externos que determinam as promoções e a definição de cargos de chefia.
Este estudo incidiu no funcionamento de seis entidades: Autoridade Tributária, Bolsa de Valores, EDP, Hospital de Santa Maria, CTT e ASAE, e concluiu que a chamada meritocracia é um fator irrelevante para o trabalho em Portugal.
Por outro lado, o recrutamento de profissionais baseados em critérios globais de qualificação e desempenho não passa de uma ‘miragem’.
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