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Estudo sobre malária denuncia falhas nas estimativas de mortalidade da OMS

Um estudo sobre mortalidade provocada pela malária revela que o número de mortos atinge o dobro do estimado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A pesquisa, da autoria da Institute for Health Metrics and Evaluation e publicada no jornal The Lancet, indica que, apenas em 2004 (ano em que a doença atingiu o pico), morreram 1,8 milhões pessoas.

Os dados relativos à mortalidade provocada pela malária podem ter falhado, sendo que as estimativas representam apenas metade do número de mortos que se verificaram em todo o mundo.

A conclusão surge de um estudo norte-americano, realizado pela Institute for Health Metrics and Evaluation e agora tornado público. Este instituto com sede em Seattle aponta uma falha de grande dimensão, nas previsões da OMS, sobretudo.

Recorde-se que num relatório da OMS divulgado no final do ano passado, apontava-se uma redução de mortes por malária na ordem dos 20 por cento, em todo o mundo. Segundo a mesma entidade, em 2009, teriam morrido 781 mil pessoas.

O estudo agora publicado revela que apenas no ano de 2010 terão perdido a vida 1,24 milhões de pessoas, o que representa cerca do dobro do valor apontado pela Organização Mundial de Saúde.

A pesquisa norte-americana estudou as últimas três décadas e avaliou diferentes critérios, que nunca antes tinham sido considerados. Desde logo, o acesso aos cuidados de saúde e os mecanismos de combate à malária.

A malária – uma doença causada por um mosquito e é transmitida através de uma simples picada – terá atingido o pico de mortalidade em 2004, segundo este estudo, que aponta 1,8 milhões de mortos.

A partir daquele ano, regista-se uma diminuição progressiva, o que significa que as estratégias de combate á doença estão a produzir efeitos. De qualquer forma, segundo a OMS, metade da população mundial enfrenta o risco de contrair malária.

Os investigadores norte-americanos consideram ser impossível erradicar a doença nos próximos anos. Este estudo acaba por representar o conhecimento da realidade da malária em todo o mundo: o conhecimento real da situação é a melhor forma de traçar planos para o combate à doença. E esse é o grande mérito desta pesquisa.

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