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Estudo: Facebook gera perturbações nos adolescentes, da empatia à agressividade

Professora de uma universidade da Califórnia conclui que o Facebook pode provocar perturbações psicológicas nos adolescentes, que se revelam em sentimentos extremos. Larry Rosen descobre que a maior rede social do mundo pode gerar empatia virtual e agressividade.

A docente levou a cabo uma pesquisa – tornada pública na apresentação ‘How Social Networks Can Both Help and Harm Our Kids’ [‘De que forma as redes sociais podem ajudar ou prejudicar os nossos filhos’] – que avalia adolescentes utilizadores da maior rede social do mundo.

Larry Rosen detetou diversos comportamentos, alguns dos quais contraditórios. Da empatia à agressividade, os utilizadores do Facebook revelaram diversas atitudes. Algumas antissociais, mas outras afetuosas, através de palavras amigas.

Estas atitudes antissociais afetam os utilizadores mais frequentes, que tendem a ser mais agressivos, ou narcisistas. Outro efeito nefasto do Facebook prende-se indiretamente com a relação com terceiros. Ansiedade e depressão, bem como dificuldades em adormecer, podem ser efeitos secundários do uso deste espaço.

Há também uma ligação direta entre a rede social e as notas alcançadas na escola. Mais Facebook representa notas piores. O estudo de Larry Rosen cruzou informação de mil questionários de adolescentes com monitorização de outros 300.

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