O que diriam no meu funeral? Uma estudante chinesa com 22 anos quis saber a resposta. E a única forma que encontrou foi simular a cerimónia. Para consumar esta ideia mórbida, chegou a contratar uma equipa de maquilhagem que lhe criou o aspeto de uma morta.
Zeng Jia, uma estudante da China, gastou uma fortuna com o seu falso funeral, contratando serviços, entre os quais uma equipa de maquilhadores, e comprando flores. Encenou a cerimónia para conhecer a reação da família e dos amigos. Repousou em paz num caixão, agarrando com as duas mãos uma boneca Hello Kitty. Depois, ‘regressou à vida’ e revelou os seus motivos, numa entrevista.
“Apercebi-me de que as pessoas gastam muito tempo a pensar em alguém que já morreu. E as pessoas já não podem ter noção dessa realidade. Quis perceber o que as pessoas pensavam de mim. Por isso, decidi simular o meu funeral”, disse a estudante chinesa.
Mas a história de Zeng Jia não é única… Uma inglesa com 80 anos também decidiu fazer o seu próprio funeral, antes de morrer, pelos mesmos motivos: ouvir, em vida, as palavras suscitadas pela sua morte. A britânica Eileen Bush colocou esta pergunta a si própria e decidiu que queria ouvir a resposta. Por isso, marcou o seu funeral, que decorreu em Málaga, onde a inglesa mora.
O funeral ocorreu no dia em que Eileen completou 80 anos. Assim, a festa de aniversário coincide com o seu enterro. Familiares e amigos foram convidados e disseram as palavras que a britânica queria ouvir.
“A família reúne-se quando alguém morre. Porém, neste caso, verão Eileen viva. Assim, a lembrança não será triste. Haverá música, um bolo e brindaremos por Eileen estar viva”, salientou uma amiga da britânica, aquando da preparação do enterro imaginário. Conheça esta história.