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Estudante de medicina acusado de matar a mãe chora em tribunal

criminosoEstudante de medicina acusado de matar a mãe à facada não aguentou a pressão e chorou, na primeira sessão do julgamento, que decorreu no Tribunal Coimbra. A sala encheu-se para a audiência e Luís Castanheira pediu para não falar. Os trabalhos foram interrompidos cerca das 11h00. O jovem é acusado de homicídio, num crime que ocorreu em 2010.

Assim que o juiz começou a ler a acusação, Luís Castanheira – que responde pela prática do crime de assassínio da mãe – começou a chorar e pediu para “não falar”. O juiz, Luís Cravo, contrapôs, afirmando que o réu “teria de estar à altura do momento”.

Castanheira não aguentou a pressão, por ser o centro das atenções numa sala cheia, depois de fotografado quase ininterruptamente à entrada para o Tribunal Coimbra. A meio da primeira sessão, o julgamento foi interrompido, depois de o réu afirmar que não se estava a “sentir bem”.

Luís Castanheira responde pelo crime de homicídio da própria mãe, crime praticado em setembro de 2010. Desde então, está detido preventivamente no estabelecimento prisional de Aveiro.

Hoje, para o início do julgamento, enfrentou os jornalistas, primeiro, e fraquejou perante o juiz, que leu os factos que constam da acusação. Já foram ouvidas algumas testemunhas arroladas pelo Ministério Público.

Investigadores da Polícia Judiciária explicaram os procedimentos e diligências efetuados na data do crime. Na altura, a PJ desconfiou do álibi apresentado por Luís Castanheira, que terá simulado um roubo e uma violação, que quis imputar a falsos assaltantes.

A mãe, Eugénia Madeira, médica, foi morta à facada, numa casa na Figueira da Foz, onde o jovem passava férias. O estudante de medicina (4.º ano) foi imediatamente considerado suspeito pelas autoridades, que apreenderam a faca do crime, no local.

Luís Castanheira tinha uma relação tensa com a mãe, que o adotara quando este ainda era bebé. No início das investigações, este relacionamento foi apontado como causa do crime.

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