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Governo “preocupado” com Estradas de Portugal promete novo modelo rodoviário

auto-estrada1Situação da Estradas de Portugal foi comentada pelo secretário de Estado das Obras Públicas, Sérgio Silva Monteiro, que prometeu “um novo modelo rodoviário”, para solucionar um problema que “preocupa” o executivo.

Depois de um relatório sobre as Estradas de Portugal, da Inspeção-Geral das Finanças, ter denunciado uma situação grave da empresa, o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações reagiu, revelando preocupação.

“O Governo acompanha com preocupação a sustentabilidade do modelo rodoviário. Nesses dados agora revelados, ainda não estão as estradas lançadas nos últimos cinco anos”, lembrou Sérgio Silva Monteiro, em declarações aos jornalistas, à margem do aniversário dos 139 anos da Carris.

Em causa estão os riscos de insustentabilidade da Estradas de Portugal, já a partir de 2014. Caso não se verifique “uma intervenção do Estado”, prevê-se “sérias dificuldades”. As receitas das ex-scut são insuficientes.

O rastilho da insustentabilidade está aceso e poderá desencadear uma grave situação financeira dentro de dois anos, com um quadro “insustentável” em 2014, alerta um relatório da Inspeção-Geral das Finanças, que a Lusa divulgou.

Nesse sentido, indica o documento, o Estado tem de “intervir”, para inverter um cenário que não se corrige com as receitas provenientes das antigas SCUT (autoestradas sem custos para o utilizador).

Apesar da cobrança de portagem em alguns troços até então gratuitos, a Estradas de Portugal está a reagir mal à “conjuntura dos mercados financeiros”, que por sua vez originam dificuldades nas empresas e conseqüentes “constrangimentos” nesta empresa.

Pode ler-se neste relatório que, sem uma “intervenção do Estado”, a empresa “enfrentará sérias dificuldades” de financiamento em 2013, atingindo “insustentabilidade financeira em 2014”.

Mais do que preocupado, “Governo está a trabalhar na sustentabilidade da empresa Estradas de Portugal e também modelo rodoviário”. A “breve trecho” serão conhecidas as medidas preconizadas pelo executivo.

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