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“Estou grávida e sou responsável”, diz Carolina Borges, que faltou à prova de vela nos Jogos

Carolina Borges, velejadora que iria representar Portugal na prova de prancha à vela (RS:X), nos Jogos Olímpicos, revelou que faltou à prova por estar grávida e ter receio. “Tomei esta decisão, de saúde, de respeito e responsabilidade, porque estou grávida e não tenho apoio, caso aconteça algo de algo errado”, afirmou Carolina Borges.

A portuguesa Carolina Borges foi notícia por ter faltado à prova de vela, que a levou aos Jogos Olímpicos. Carolina revela que, quando acordou, de manhã, verificou que “a previsão de vento estava forte, tal como as ondas”. Nesse sentido, “por motivos médicos e pessoais” e por uma questão de “responsabilidade”, decidiu “não competir”, por também não ter “apoios dentro da água”.

“Essa decisão que tomei [de não competir] foi uma decisão pessoal, de saúde, de respeito e responsabilidade pelo facto de estar grávida e não ter um apoio para o caso de algo errado acontecer. Eu fiquei preocupada com certas condições climatéricas, numa prova em que não teria um apoio na água”, salientou Carolina.

Recorde-se que, na passada terça-feira, Carolina Borges comunicou ao chefe da missão olímpica, Mário Santos, através de uma mensagem de correio eletrónico, a sua intenção de não competir, apresentando, nesse email, motivos de ordem pessoal e médica.

A velejadora alega ainda que os desportos de água são “perigosos”

“No windsurf, necessitamos de apoio na água, sendo que não podemos levar comida e água entre regatas. Eu não tive esse apoio, nem dentro, nem fora da água. É um apoio que estava no contrato assinado por mim, pelo Comité Olímpico de Portugal e pela federação”, acusa Carolina Borges.

A velejadora aponta que no contrato que estabeleceu estava definido que seria “apoio financeiro”, que não terão sido cumpridas, segundo a própria sustenta. “Existem cláusulas fundamentais para o atleta. São essas cláusulas que não foram cumpridas e que prejudicaram a minha presença”, salienta a velejadora olímpica.

O facto de não ter recorrido aos médicos da missão portuguesa que está em Londres, a prestar apoio aos atletas portuguesas nos Jogos Olímpicos, é justificado pela velejadora pelo facto de, alegadamente, existir apenas um fisioterapeuta onde decorre mas competições de vela. Carolina Borges salienta também que foi acompanhada, nesse dia, pelo médico da Aldeia Olímpica, em Weymouth. Só depois decidiu faltar à prova, na qual defenderia as cores de Portugal.

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