Chama-se Chen Man, é chinês e esteve preso 23 anos, por um homicídio que não cometeu. Esteve quase metade da sua vida na cadeia e vai receber cerca de 370 mil euros de indemnização. Chen Man tinha sido condenado a pena de morte, em 1994, mas a pena passou a prisão perpétua.
Um homem foi condenado por um tribunal chinês a pena de morte, há 20 anos, depois de ser considerado culpado de um crime de homicídio, ocorrido na ilha de Hainan, no sul da China. Chen Man passou duas décadas na prisão, mas nesta sexta-feira viu um tribunal determinar o pagamento de uma indemnização.
O chinês, de 53 anos, irá receber um valor que ronda os 371 mil euros, de acordo com a agência Lusa, que cita a televisão estatal chinesa.
Em causa está um erro judicial. O tribunal considerou que não há provas de que o homem tenha cometido o homicídio e já tinha ordenado a libertação no passado mês de fevereiro.
Nesta sexta-feira, ficou a conhecer-se que terá de ser indemnizado.
O caso remonta a novembro de 1994, quando um juiz determinou pena de morte, considerando Chen Man culpado de um crime de homicídio. A pena foi alterada para prisão perpétua, depois de diversos recursos e apelos do condenado.
Depois de chegar à mais alta instância judicial, o condenado acabou por ver confirmado que a sua pena foi determinada sem que houvesse provas.
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