Fórmula 1

Esteban Ocon no regresso à Renault

Os testes de Fórmula 1 que hoje se iniciaram no Abu Dhabi marcam o regresso de Esteban Ocon às pistas e aos comandos de um monolugar da Renault.

Para o francês foi o primeiro contacto com o R.S.19 e também com o seu novo ambiente de trabalho, já que a equipa de Enstone está consideravelmente diferente daquele que conhecia quando esteve sob a ‘asa’ da marca do losango.

Apesar de se tratar de uma jornada destinada à exploração dos pneus da Pirelli para 2020, Ocon também procurou uma adaptação à equipa tendo em vista o seu envolvimento em competição na próxima temporada.

“O meu objetivo principal é o de regressar rapidamente ao ritmo. Já havia algum tempo sem pilotar. Também foi preciso trabalhar em grandes detalhes antes de me centrar em pequenos pormenores, como o de encontrar uma boa posição no carro”, começou por dizer o piloto da Normandia.

Esteban Ocon mostrou-se radiante com este resultado, não escondendo o seu entusiasmo: “É um sentimento genial estar de regresso. Estou tão entusiasmado por hoje. Esperava este dia há meses e finalmente chegou. Começamos a trabalhar realmente no detalhe, e à tarde já me aproximei do limite”.

Se o francês não procurou fazer bons tempos por volta, terminando apenas com o oitavo registo, o perceber os pneus Pirelli C4 de 2020 foi importante, com uma comparação que não o perturbou. “Desde que me recordo de 2018, que não foi assim há muito tempo, e não vou entrar em detalhes, conseguimos bons dados para analisar. Haverá ainda comparações a realizar amanhã”, observou.

Ocon diz que se focou mais em turnos curtos esta terça-feira: “Há diferenças mas isto não se faz da noite para o dia”, sendo que para fevereiro vão ficar outras prioridades. “O crucial destes ensaios é que me vão ajudar, pois chegarei a fevereiro com a vantagem de não estar completamente ‘verde’ nesse capítulo. Não vou ter muito tempo de pilotagem, mas ter este dois dias será importante”, assevera.

A concluir o piloto normando referiu: “O carro porta-se bem. Claro que há imensas coisas que se tem de melhorar. O motor é também um elemento novo para mim. Tem uma boa potência. O equilíbrio nunca foi perfeito e é preciso trabalhar nesse ponto até chegarmos ao ponto que queremos. Temos uma base sólida em que trabalhar amanhã. Neste momento escuto a equipa. Tento compreender como funciona o R.S.19, já que cada carro reage de forma diferente às mudanças e acertos”.

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