Fórmula 1

Esteban Ocon ficou “chocado” quando o GP da Austrália foi cancelado

Esteban Ocon confessou ter ficado surpreendido com a anulação do Grande Prémio da Austrália de Fórmula 1 a poucas horas dos primeiros treinos.

O francês, que regressava à competição depois de um ano como piloto de reserva da Mercedes para competir pela Renault ao lado de Daniel Ricciardo, confessou-se mesmo “chocado” quando soube que afinal não ia haver corrida em Melbourne.

Uma decisão tomada na sequência do caso de coronavírus diagnosticado a um elemento da equipa McLaren, que por essa razão já se tinha retirado da prova, mas que mesmo assim apanhou Ocon de surpresa.

“Foi um grande choque saber que não faria a corrida quando me levantei na sexta-feira de manhã”, confessou o piloto gaulês, sublinhando: “Recebi muitas mensagens de Cyril (Abiteboul, diretor da Renault Sport Racing) e de muitas outras pessoas dizendo-me que uma pessoa da McLaren tinha testado positivo e que a corrida estava comprometida. Estava meio acordado e tive dificuldade em perceber a situação”.

“Achei que era muito estranho tendo acabado de chegar à Austrália. Decidi usar uma máscara e chegando e deixando o circuito na quinta-feira. Havia 450 dias que não tinha participado num fim de semana de corrida e queria tomar todas as medidas possíveis para não falhar, pois a espera foi muito longa. Tinha que ter o máximo de prudência, pois não queria correr o menor risco”, conta Esteban Ocon.

O antigo campeão de GP3 ainda tem dificuldade em conter a sua paciência para um regresso às pistas, que segundo as mais recentes previsões nunca irá acontecer antes de junho.

Para já o recolhimento em casa tem sido o quotidiano de Ocon: “Regressei para ver a minha famlília e amigos na Normandia. Nestes momentos é preciso estar perto da nossa família. Somos mais fortes juntos. Tenho jogado Gran Turismo e treino-me três horas por dia para estar ocupado”.

“Sirvo-me do quintal para correr. Brinco também com os carros telecomandados, que são a minha segunda passagem. Tudo o que tem um motor e rodas alicia-me”, acrescenta o piloto francês da Renault, que terá de aguardar mais algumas semanas para saber quando voltar a sentar-se num monolugar de Fórmula 1.

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