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Este rinoceronte tem segurança privada: É o único macho da espécie

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A prova de que a ganância humana não tem limites está no Quénia e é guardada por homens armados, 24 horas por dia, sete dias por semana. É Sudan, o rinoceronte branco do norte.

A subespécie praticamente desapareceu da face da Terra por causa da caça. É que os chifres de rinoceronte atingem valores astronómicos nos mercados negros da Ásia, o que teve consequências apocalípticas para os rinocerontes brancos.

Na reserva Ol Pejeta, no Quéna, encontram-se os únicos três exemplares ainda vivos desta subespécie, mas só um é macho e não tem tido sucesso nas tentativas de reprodução.

Sudan, o único macho sobrevivente, chegou aos 40 anos de idade sem chifre: para sua própria segurança, foi-lhe removido cirurgicamente.

“O único motivo para a remoção dos chifres é para proteger contra caçadores. Se o rinoceronte não tem chifre, ele não tem qualquer interesse para os caçadores. Isto é unicamente para mantê-los a salvo”, explicou Elodie Sampere, um dos responsáveis do programa de vigilância de Sudan.

Por ser o único macho de uma inteira subespécie, Sudan é agora vigiado por guardas armados. Sete dias por semana, 24 horas por dia, uns poucos humanos tentam garantir a sobrevivência do único rinoceronte branco à face da Terra.

“Com a crescente procura por chifre de rinoceronte e marfim, enfrentamos muitas tentativas de caça ilegal e combatemos um grande número delas. Por várias vezes tivemos de arriscar as nossas vidas para durante o cumprimento do dever”, afirmou Simon Irungu, um dos soldados que assegura a vigilância de Sudan.

Sudan fez parte do grupo de quatro rinocerontes brancos do norte que deixaram a República Checa, em 2009, rumo ao Quénia, na expetativa de que a vida na reserva ajudasse à reprodução.

Porém, um dos machos, Suni, morreu no ano passado, com 34 anos de idade. E 2014 terminou sem que nenhuma das fêmeas tivesse engravidado.

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