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Este polícia algemou duas crianças em plena escola (vídeo)

Há um novo caso de alegado abuso por parte da polícia nos EUA. Um agente algemou duas crianças, em plena escola. A ACLU salientou que o menino de 8 anos e a menina de 9 sofrem de défice de atenção e hiperatividade e as mães de ambos anunciaram o recurso aos tribunais.

Noutros tempos, as crianças aprendiam na escola que, se não se portassem bem, alguém ia chamar a polícia.

No Kentucky, nos EUA, um polícia foi mesmo à escola e acabou por algemar duas crianças, alegadamente por se portarem bem.

Como os regulamentos das escolas norte-americanas impede os funcionários de disciplinarem os alunos, a polícia foi chamada a intervir. O agente, Kevin Sumner, foi empurrado por um rapaz de 8 anos, na sala do diretor, e, como determina o protocolo, algemou o agressor.

“Faz aquilo que nós te pedimos para fazer ou vais sofrer as consequências”, instruiu o polícia, enquanto um funcionário filmava o incidente.

Numa outra escola, o mesmo agente terá algemado uma menina de 9 anos, após um caso semelhante.

O problema é que o vídeo com o menino algemado chegou ao conhecimento da União Americana de Liberdades Civis (ACLU, na sigla original), que protestou contra a forma como o polícia lidou com duas crianças diagnosticadas com síndrome do défice de atenção e hiperactividade.

A menina, acrescentou ainda a ACLU, tem necessidades educativas especiais.

Ambos os casos terão ocorridos em agosto de 2014. Cerca de um ano depois, Kevin Sumner vai ser chamado à barra do tribunal.

As mães de ambas as crianças apresentaram queixas contra o polícia, com o apoio da ACLU, as quais deram agora entrada na justiça.

As acusações referem que as direções das escolas sabiam que as crianças em causa eram “impulsivas” e manifestavam dificuldades “no controlo das emoções, em prestar atenção e em ficar sentadas”.

Segundo o advogado de Sumner, citado pela Associated Press, os dois ‘malfeitores’ estavam “a colocar as demais crianças e a si mesmas em perigo”, cabendo ao agente atuar conforme o protocolo “previsto para estes casos”.

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