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“Este mostrengo que governa a Madeira está prestes a cair”, diz deputado do CDS

A reação do CDS-PP da Madeira à ausência de Alberto João Jardim na sessão plenária que iria votar a moção de censura do PS foi curta, mas elucidativa do sentimento dos deputados. “Este mostrengo que governa a Madeira está prestes a cair”, disse Lopes da Fonseca, líder do Grupo Parlamentar do CDS-Madeira.

Lopes da Fonseca considera que esta falta de Alberto João Jardim à sessão plenária da Assembleia Legislativa da Madeira é “mais um sinal da atitude prepotente e despótica do jardinismo”, levada a cabo de forma reiterada pelo presidente do Governo Regional da Madeira e demonstrada mais uma vez, hoje, pela ausência da sessão plenária.

“Este mostrengo que governa a Madeira está prestes a cair”, realçou ainda o presidente do Grupo Parlamentar do CDS-Madeira, que aponta a falta de Jardim no parlamento regional como “um desrespeito pelo maior órgão da autonomia da região e pelos eleitores madeirenses”.

Outra reação veio do PCP-Madeira. O deputado Edgar Silva sustenta que a atitude de Alberto João Jardim “era de esperar”, já que nas três anteriores moções de censura, o presidente do Governo Regional também primou pela ausência.

Recorde-se que Jardim voltou a faltar, na manhã de hoje, o que já sucedera em sessões plenárias que tinham como ordem de trabalhos a discussão e votação de moções de censura ao presidente do Governo Regional da Madeira.

E a previsível ausência de Jardim foi também acautelada pelo grupo parlamentar socialista madeirense, que estrategicamente procedeu à retirada de uma moção que contaria com o apoio do CDS-PP/Madeira – partido que mantém uma coligação com o PSD no Governo central.

Assim, o plenário de hoje não durou mais do que três minutos. Em causa estava a governação do líder do Governo Regional da Madeira. Alberto João Jardim é acusado de não cumprir o programa eleitoral e de impor medidas de austeridade que resultam da dívida que ocultou, durante anos.

Em causa está a introdução de taxas moderadoras na Madeira, subida de impostos sobre os cidadãos locais, bem como o aumento do preço dos combustíveis, que representam um agravamento das condições de vida que Jardim prometeu não provocar.

A moção de censura do grupo parlamentar do PS vai regressar à gaveta, mas não ‘morre’. “O Partido Socialista retira a moção enquanto o presidente do Governo Regional não estiver presente”, refere o socialista Carlos Pereira.

A ausência de Alberto João Jardim na sessão plenária da Assembleia Legislativa da Madeira em que se iria discutir a moção de censura do PS-Madeira foi anulada, por iniciativa dos socialistas.

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