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Estados Unidos reveem em baixa crescimento do PIB no 2.º trimestre para 2,0 por cento

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 2,0 por cento no segundo trimestre, uma revisão em baixa da primeira estimativa de 2,1 por cento, de acordo com a segunda estimativa do Gabinete de Análise Económica (BEA) hoje divulgada.

“O Produto Interno Bruto real dos Estados Unidos aumentou a uma taxa anual de 2,0 por cento no segundo trimestre de 2019, de acordo com a segunda estimativa divulgada pelo Gabinete de Análise Económica. No primeiro trimestre, o PIB real aumentou 3,1 por cento”, pode ler-se na nota divulgada pela BEA.

De acordo com a agência governamental norte-americana, “a estimativa hoje divulgada é baseada em fontes mais completas do que aquelas disponíveis para a estimativa adiantada no mês passado”, na qual a BEA estimou um crescimento económico de 2,1 por cento.

“A revisão reflete principalmente revisões em baixa dos gastos das administrações locais e estaduais, exportações, inventários de investimento privado e investimento residencial que compensaram parcialmente uma revisão em alta dos gastos em consumos pessoais”, aponta a BEA.

A agência explica a desaceleração do PIB entre os trimestres com “descidas no investimento em inventários, exportações, e investimento fixo não residencial”.

Em termos de rendimentos reais dos agregados domésticos, o crescimento registado foi de 2,1 por cento, o que compara com um incremento de 3,2 por cento no primeiro trimestre, números idênticos à média entre o PIB e os rendimentos dos agregados domésticos.

Já os gastos pessoais foram revistos em alta para 4,7 por cento, o valor mais alto em cinco anos, de acordo com a AFP.

Os consumidores adquiriram também bens duradouros, desde automóveis a equipamentos eletrónicos, cuja subida foi de 8,8 por cento, o valor mais elevado desde há 15 anos.

Estas subidas permitiram compensar o pior desempenho do lado dos investimentos das empresas, que baixou 0,6 por cento, e sobretudo do comércio, mais afetado pela ‘guerra’ comercial com a China.

As exportações americanas abrandaram mais do que o previamente estimado, situando-se numa baixa de 5,8 por cento, o que custou 0,7 pontos percentuais ao crescimento do PIB.

É o pior desempenho das exportações americanas desde o terceiro trimestre de 2018, sendo que as importações praticamente estagnaram (+0,1 por cento).

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