Processo de privatização da TAP leva Estado a emprestar 100 milhões de euros, através da Parpública, para suprir carências de tesouraria. A suspensão de uma operação de financiamento, devido à privatização da transportadora, deixou a TAP sem dinheiro.
O Estado vai emprestar 100 milhões à TAP, por via da Parpública, a holding que gere as participações empresariais estatais. Esta necessidade de verba foi provocada pela privatização da transportadora aérea, processo que, segundo adianta ao Diário Económico fonte oficial da TAP, travou uma operação de financiamento.
Essa operação, uma das muitas que decorrem com diversas instituições bancárias, é considerada normal. O facto de a TAP estar em processo de privatização, no entanto, veio interromper o financiamento e colocar em causa a tesouraria da empresa.
“Uma operação no valor de 100 milhões de euros estava precisamente em curso, quando foi desencadeada a atual fase de privatização da companhia”, explica fonte da TAP ao Diário Económico. E a suspensão da operação decorre da “perspetiva de uma eventual entrada de novos capitais”.
O Estado, através da Parpública, vai injetar na TAP esse valor, que permitirá à transportadora aérea responder a necessidades financeiras de curto prazo. O aumento da atividade na TAP em final de ano justifica também uma necessidade de verba adicional.
Já o Diário de Notícias adianta que o Ministério das Finanças já deu luz verde para esta injeção de capital, sublinhando que a mesma já estava planeada, no âmbito da privatização da TAP.
Durante a fase de privatização, é recomendável que todos os planos de financiamento com instituições de crédito sejam suspensos. A TAP vai receber os 100 milhões eum duas tranches de 50 milhões: a primeira nos próximos três dias e a segunda já em janeiro.
