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O que é o Estado Islâmico, o Daesh, ou o ISIS?

O autoproclamado Estado Islâmico – também chamado como “ISIS”, “Estado Islâmico do Iraque e do Levante”, ou pela sigla EIIL, ou “Daesh” (acrónimo do Estado Islâmico, segundo designação árabe) – é um grupo terrorista do Oriente Médio.

Nenhum país do mundo reconhece o Daesh como estado e é considerado por todo o mundo organização terrorista.

Nos seus princípios, impõe a autoridade religiosa sobre os muçulmanos e tem como finalidade controlar regiões de maioria islâmica – desde a região do Levante, que inclui Chipre, Israel, Jordânia, Líbano, Palestina e parte do sul da Turquia.

Aos olhos da Organização das Nações Unidas e de países do ocidente, o califado é considerado uma organização terrorista, formado e suportado por grupos sunitas insurgentes, além da al-Qaeda, no início, e dos mujahideen, entre outras organizações que defendem o islamismo.

O Estado Islâmico é uma manipulação do Islão para atingir fins políticos. Encontra-se, atualmente, em dificuldade, apesar dos atentados que aparentam grande força.

Depois de se envolver na guerra civil da Síria, expandiu-se e tentou controlar áreas de maioria sunita daquele país.

O califado foi proclamado a 29 de junho de 2014, sendo que o grupo, liderado por Abu Bakr al-Baghdadi, passou a chamar-se “Estado Islâmico”.

Desde esta data, tem crescido de forma significativa, sobretudo após a queda do regime de Saddam Hussein e em resultado da guerra na Síria.

As pessoas que integram o Estado Islâmico são obrigadas a viver nas áreas controladas pelo grupo e convertem-se ao islamismo, vivendo segundo as leis islâmicas e sob a interpretação sunita da religião.

A recusa em pertencer ao EIIL tem um custo violento, que passa pela tortura, ou condenação à morte.

O Estado Islâmico tem milhares de combatentes espalhados pelo mundo, com estruturas militares e civis como alvos.

As ligações entre a al-Qaeda e o Estado Islâmico foram entretanto cortadas.

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