Os pormenores do plano de ajustamento da Madeira foram estabelecidos pelo Governo da República e pelo Governo Regional da Madeira, com um empréstimo de 1500 milhões à região, que terá de ser pago até 2031 e a partir de 2016. “O acordo garante a sustentabilidade da Madeira”, sublinha Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional.

São já conhecidos os números do empréstimo à Madeira, que terá uma taxa de juro semelhante à que a troika cobra a Portugal, no âmbito do programa de resgate. Passos Coelho e Alberto João Jardim acordaram 1500 milhões de euros, para pagar a partir de 2016.

Alberto João Jardim congratulou-se com o acordo e revelou que “as negociações foram difíceis”. No entanto, “está garantida a sustentabilidade da Madeira”, segundo o presidente do Governo Regional, que falou em conferência de Imprensa, no Funchal, após estabelecer as regras com o primeiro-ministro.

O acordo foi celebrado nesta quarta-feira. Este plano de assistência financeira da Madeira e, no entanto, “o acordo possível”, estabelecido “sob coação, em virtude do momento económico adverso que a região está a atravessar”.

Jardim terá agora de levar a cabo um plano de redução do défice, na ordem dos 3,1 por cento do PIB da Madeira, ainda em 2012, e para 0,8 por cento, no próximo ano. O défice da região terá de ser reduzido em 650 milhões de euros.

“É um acordo que vamos cumprir, ao abrigo de um plano que irá obrigar a medidas de austeridade na Madeira”, anunciou ainda Alberto João Jardim.