Economia

Estado arrecadou mais 1700 milhões em impostos até setembro

O Estado arrecadou 32,8 mil milhões de euros em impostos entre janeiro e setembro, mais 1700 milhões do que em igual período do ano passado, revela a síntese de execução orçamental divulgada hoje pela Direção-Geral do Orçamento (DGO).

O aumento de 5,4 por cento da receita fiscal até setembro, mais do dobro do crescimento da despesa (de 2,2 por cento), explica o excedente orçamental em contas públicas de 1,3 mil milhões de euros registado nos primeiros nove meses do ano.

Segundo detalha a DGO, a receita fiscal registou um aumento de 1675,4 milhões de euros, totalizando 32.777 milhões de euros em impostos até setembro.

O crescimento da receita fiscal face ao período homólogo é explicado maioritariamente pelo aumento da receita proveniente de impostos diretos, cuja receita subiu 6,8 por cento, e do IVA.

Nos impostos diretos, registou-se um aumento de 11,7 por cento na receita de IRC, mais 512,3 milhões de euros do que no período homólogo para um total de 4,9 mil milhões de euros arrecadados.

Já no IRS verificou-se um aumento da receita em perto de 400 milhões (mais 4,5 por cento), para 9,2 mil milhões de euros.

Por sua vez, os impostos indiretos aumentaram em 4,3 por cento até setembro face ao período homólogo, uma subida explicada maioritariamente pelo IVA que cresceu 5,1 por cento (mais 594,2 milhões de euros).

Destaca-se ainda o Imposto do Selo, com mais 77 milhões de euros arrecadados, um crescimento de 7,3 por cento face a igual período do ano passado.

O Imposto sobre o Tabaco foi o único a registar uma descida até setembro, de 3,4 por cento, tendo sido cobrados 1,1 mil milhões de euros.

Quanto aos reembolsos fiscais, até setembro houve um aumento homólogo de 194,9 milhões de euros (2,5 por cento) para perto de oito mil milhões de euros devido sobretudo à evolução dos reembolsos do IVA, que cresceram 143,5 milhões de euros, totalizando 4,5 mil milhões.

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