Mundo

Esta tinta é arte e combate a malária (com vídeo)

E se a arte urbana pudesse ajudar no combate à malária? A Nossa e a Montana Lisboa criaram um spray de grafiti que funciona como repelente do mosquito que transporta a doença. Um projeto português, inovador, de grande alcance. Veja o vídeo.

“A Nossa e a Montana Lisboa uniram forças e criaram uma arma para combater aquela que continua a ser uma das principais causas de morte em Angola: a malária. O resultado foi este. Graffiti: Um, Malária: Zero”, pode ler-se, na descrição do vídeo de apresentação deste projeto.

A agência de publicidade Nossa e a Montana Lisboa desenvolveram um projeto que une a arte urbana à prevenção de uma doença potencialmente fatal.

Trata-se de um spray para criar grafitti, mas com uma tinta que repele o mosquito da malária. Uma vez pintada uma parede, a área fica protegida, faça chuva ou faça sol.

Aliás, em caso de chuva, formam-se poças de água, criando-se as condições perfeitas para atrair o mosquito. Este spray torna-se assim eficaz sobretudo em caso de chuva.

O lema deste projeto é “dá vida às paredes e salva a vida às pessoas”. Se não existe consenso quanto à arte do grafiti – os maus criativos transportam para esta arte a imagem de vandalismo –, há certamente consenso quando à proteção da vida e ao combate à malária.

Veja o vídeo.

https://www.facebook.com/NOSSA.agencia.publicidade/videos/10153722083323553/

A malária é provocada por um parasita transmitido aos seres humanos através da picada. Existem várias espécies, mas o ‘plasmodium falciparump’ é o mais perigoso para os humanos e o mais prevalente em África, onde se concentram 90 por cento das mortes pela doença.

Os primeiros sintomas da malária são febre, dores de cabeça e vómitos e aparecem entre 10 e 15 dias depois da picada do mosquito, mas se não for tratada, a malária por ‘plasmodium falciparum’ pode progredir para uma fase grave e acabar por matar.

O combate à doença passa por uma diversidade de estratégias, desde prevenção, através do uso de redes mosquiteiras impregnadas de inseticida e pulverização do domicílio, assim como pelo diagnóstico e tratamento dos casos confirmados com medicamentos antimaláricos.

Ainda não existe vacina para a malária, mas ideias de génio, como um spray repelente, podem ser também o caminho.

Em destaque

Subir