Neste clipping, destaque para a girafa que morreu no viaduto de uma autoestrada de Joanesburgo, África do Sul, por culpa de um dono distraído, que transportou o animal de forma errada. Contamos também a história das lições que o mundo animal dá à engenharia aeronáutica.

O dono de duas girafas transportava-as numa carrinha de caixa aberta, ontem, numa autoestrada de Joanesburgo. Mas não fez o correto transporte dos animais, que ficaram à mercê de um viaduto.

Algumas pessoas que adivinhavam o acidente – surgiram alguns registos fotográficos momentos antes do mesmo – tentaram avisar o condutor, mas não foram a tempo.

Uma das girafas foi fatalmente atingida, no momento em que o camião atravessa o viaduto. Como se vê na imagem abaixo, os viadutos não tinham altura suficiente para evitar que as cabeças das girafas fossem atingidas.

Um responsável da Sociedade para a Prevenção da Violência contra os Animais revelou ao jornal EyeWitness News que a causa de morte foi um traumatismo craniano.

Esta associação tenta agora saber se “é possível fazer alguma acusação criminal contra os responsáveis”, adianta Rick Allan. E o responsável pelo transporte das girafas está já sob investigação.

As redes sociais serviram de plataforma de relato de diversas testemunhas, que além de publicarem fotografias deram conta daquilo a que assistiram.

“Foi horrível. As duas girafas foram transportadas na autoestrada e, quando passaram por baixo de uma ponte, uma delas bateu com a cabeça. O som foi tão forte que pareceu o som de um tiro”, conta uma testemunha.

Veja um vídeo:

Veja uma imagem captada momentos antes de a girafa ser atingida pelo viaduto:

Neste clipping, destaque também para um estudo curioso, realizado na Universidade de Stanford, na Califórnia, que veio comprovar uma realidade que não surpreende: a engenharia tem muito a aprender com a natureza e, mesmo com a noção deste facto, tem muito que caminhar para atingir a eficiência dos melhores voadores.

Publicada na revista britânica Interface da Royal Society Journal, a pesquisa consiste na comparação entre os beija-flores e os helicópteros, concluindo que as espécies de aves mais eficientes são mais avançadas do que os melhores micro-helicópteros.

E de que forma pode o Homem usar os resultados em seu benefício? O coordenador deste estudo explica que a natureza é o melhor aliado da engenharia, na criação de mecanismos de voo mais eficientes.

“Se formos capazes de projetar asas melhor, podemos construir helicópteros que voam parados com tanta ou mais eficiência”, explicou. Leia mais.