As principais medidas envolvem estabelecer uma plataforma europeia sobre o impacto social da dor, integrar a dor crónica no âmbito das políticas da União Europeia sobre doenças crónicas, implementar ajustes no local de trabalho das pessoas com dor crónica, aumentar o investimento na investigação em dor e dar prioridade à educação no campo da dor junto de profissionais de saúde, doentes e público em geral.
Estas recomendações são o resultado do Simpósio sobre Impacto Social da Dor, que teve lugar no Parlamento Europeu, em Bruxelas, e contou com a participação de mais de 300 pessoas.
A iniciativa, que conta com o apoio da Grünenthal, teve como objetivos aumentar a consciencialização dos governos e dos cidadãos para a dor crónica, promover a partilha das melhores práticas entre os profissionais, e apelar à implementação de estratégias políticas e atividades para melhorar a gestão da dor, na Europa.
Em Portugal, os custos diretos e indiretos anuais relacionados com a dor crónica ascendem aos 4.611 milhões de euros. Estima-se que a dor crónica afeta mais de 30 por cento dos adultos portugueses.
É uma situação de dor persistente que se não for seguida e tratada de modo adequado, poderá afetar gravemente a qualidade de vida das pessoas e pode levar à incapacidade total ou parcial para o trabalho.
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