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Espanha prepara-se para homologar fabrico de respiradores em impressoras 3D

O ministro da Saúde de Espanha, Salvador Illa, revelou hoje em Madrid que nos próximos dias será homologado o fabrico em impressores 3D de respiradores no país, depois de várias entidades afirmarem estar prontas para iniciar a produção.

Os respiradores de partículas são recomendados para situações em que o agente infeccioso se transmite por via aérea e são importantes para proporcionar a respiração assistida aos infetados pelo novo coronavírus.

Uma aliança entre empresas públicas e privadas desenvolveu um respirador com uma impressora 3D que foi validada por especialistas do Hospital Parc Taulí em Sabadell (Catalunha) e que servirá para abastecer hospitais em plena crise de coronavírus.

O consórcio de empresas assegura que o dispositivo Leitat 1 (nome do protótipo) pode alcançar uma capacidade de produção entre 50 e 100 unidades por dia na próxima semana e que está iminente a sua homologação pela Agência Espanhola do Medicamento.

O sistema de saúde pública catalão (CatSalut), através do consórcio de saúde Terrassa (CST) e do hospital Parc Taulí em Sabadell, juntou-se ao projeto, juntamente com as empresas HP, Seat, Leitat e o consórcio do pólo industrial da Zona Franca de Barcelona (CZFB).

A produção do dispositivo também será acompanhada pelas empresas Airbus e Navantia, assim como por comunidades menores de “fabricantes”, com o objetivo de aumentar a capacidade de produção nos próximos dias.

Espanha é um dos países mais atingidos pelo novo coronavírus, tendo registado nas últimas 24 horas 462 mortos com a doença e um aumento de 4.517 no número de infetados, de acordo com a atualização diária feita hoje pelas autoridades de saúde do país.

Segundo os números do Ministério da Saúde espanhol, desde o início da pandemia, o país teve um total de 33.089 casos da pandemia da covid-19, dos quais 2.182 morreram e 3.355 já tiveram alta e são considerados como curados.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 341 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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