Quase 65 por cento das exportações de bens de Cabo Verde no primeiro semestre de 2019 tiveram como destino Espanha, enquanto Portugal manteve a liderança entre os países de origem das importações feitas pelos cabo-verdianos.
De acordo com dados compilados hoje pela Lusa a partir do mais recente relatório estatístico do Banco de Cabo Verde, Espanha garantiu 1.742 milhões de escudos (15,7 milhões de euros) em exportações cabo-verdianas de janeiro a junho, um aumento de 1 por cento face ao primeiro semestre de 2018.
Essencialmente, as exportações cabo-verdianas de bens resumem-se a peixe enlatado e congelado, produtos preparados por indústrias espanholas instaladas em Cabo Verde.
No segundo lugar do destino das exportações de Cabo Verde mantém-se Portugal, que viu o valor global subir mais de 2 por cento no primeiro semestre, para 549,6 milhões de escudos (cinco milhões de euros).
No total, as exportações cabo-verdianas de bens (exclui o turismo, principal atividade do país) no primeiro semestre ascenderam a 2.691 milhões de escudos (24,3 milhões de euros).
No sentido inverso, Portugal reforçou a liderança na origem das importações de Cabo Verde, crescendo 2,2 por cento no primeiro semestre, para 16.076 milhões de escudos (145,6 milhões de euros).
Entre o total de 36.808 milhões de escudos (333,4 milhões de euros) das importações de bens feitas por Cabo Verde de janeiro a junho, essencialmente de produtos alimentares, Portugal teve um peso de quase 45 por cento do total.
No segundo lugar da origem das importações cabo-verdianas surge a Holanda, com 4.285 milhões de escudos (38,8 milhões de euros) em seis meses.