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Espanha: Dissidentes cubanos em centros de acolhimento

Derradeiros ex-presos políticos cubanos aterraram em Madrid, naquele que foi o maior grupo de dissidentes do regime a viajar até à capital espanhola, após o acordo estabelecido em julho. Os 37 dissidentes e suas famílias vão ser distribuídos por centros de acolhimento.

Está concluído o processo de resgate dos 37 ex-detidos do regime cubano, que acompanhados pelas suas famílias, aterraram em Espanha, ao abrigo do acordo entre o Governo espanhol e Raúl Castro, que sucedeu ao irmão Fidel Castro na liderança dos destinos de Cuba.

Os dissidentes e familiares chegaram na manhã de hoje a Madrid, sendo agora distribuídos por diversos centros de acolhimentos, em localidades espanholas, numa operação que conta com o apoio de Organizações Não Governamentais envolvidas no processo.

Estes 37 dissidentes, além de serem os últimos, formam o maior de todos os grupos que foram abrangidos pelo acordo entre os governos espanhol e cubano, com a igreja católica como parte desse processo.

O charter que hoje aterrou em Madrid, fretado pelo executivo de Zapatero, trouxe também as famílias dos ex-reclusos, num total que ronda as 200 pessoas.

O Governo espanhol e o regime de Raúl Castro, recorde-se, estabeleceram um acordo de libertação de dissidentes, em julho. Esse acordo permitiu a 115 prisioneiros recuperarem a liberdade. Desses, 103 foram acolhidos em Espanha, com asilo político

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