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“Escrytos” é a aposta da LeYa para promover a autopublicação digital e venda de obras

Quem quiser publicar uma obra, mesmo que seja um ensaio técnico ou de poesia, poderá recorrer à plataforma “escrytos” a custo zero. A ferramenta é disponibilizada pelo grupo LeYa, que confia numa grande procura para teses de mestrado e de doutoramento.

Para quem sempre quis escrever um livro, mas especialmente para aqueles que já tiveram obras rejeitadas pelas editoras, a plataforma “escrytos” proporciona uma publicação gratuita em suporte digital. Gerida pelo grupo Leya, o serviço está disponível no endereço www.escrytos.com e permite a autopublicação e venda de obras em português.

Isaías Gomes Teixeira, presidente executivo do grupo LeYa, apresentou a plataforma como uma ferramenta de “utilização simples e directa, bastando saber ler e seguir todos os passos”, mas sobretudo gratuita. Basta ao autor inscrever-se no site, “seguir as instruções, que lhe facilitarão todos os passos, incluindo a obtenção do ISBN”, o código internacional que ‘identifica’ cada livro, e carregar “o ficheiro ‘word’” para conversão “no publicável formato ePuB”, como explicou o diretor-coordenador comercial e de marketing, Pedro Pereira da Silva.

“Aprimorar o original”

A gratuitidade não é inocente. Ao convidar milhares de autores a publicarem os conteúdos em formato digital, a LeYa oferece uma vasta gama de serviços pagos “que podem aprimorar o original, como pedir antecipadamente um parecer editorial, a revisão de texto, a possibilidade de criar um vídeo promocional do livro e um comunicado para a imprensa”, revelou o presidente.

Os ‘eBooks’ serão depois publicados gratuitamente ou pagos, sendo que, neste último caso, é disponibilizado nos canais de venda da Leya, com 25 por cento do preço final a ser entregue ao autor.

Isaías Gomes Teixeira acredita que “haverá grande procura pelo mundo académico, com a possibilidade de edição de teses de mestrado e doutoramento”, e que a ferramenta permite “viabilizar a publicação de poesia e ensaios, áreas com mercados diminutos”. O presidente do grupo realçou ainda que a LeYa não assumirá qualquer responsabilidade por “conteúdos que possam ser inconstitucionais, xenófobos ou até plágios”: apesar de uma ferramenta “de despistagem” destes casos, “a responsabilidade total é do autor”.

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