A campanha autárquica volta a condicionar o arranque o ano letivo. Os professores envolvidos na vida partidária recorrem à lei para pedir uma licença: podem estar nove dias sem aparecer na escola para estarem nas arruadas com os candidatos.
A situação é mais sentida no interior do país, como hoje revela o Diário de Notícias.
De acordo com a lei, um professor ou um assistente técnico que esteja validado numa lista eleitoral, mesmo que na condição de suplente, pode tirar até nove dias de licença.
E falta uma semana útil (cinco dias) para as eleições autárquicas, pelo que há turmas em risco de não terem docente.
O problema é agravado desde que a lei passou a impedir as escolas de contratar professores temporários.
Acresce que alguns professores estão a reivindicar direitos e têm marcado presença em ações de campanha de António Costa, primeiro-ministro e secretário-geral do PS.
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