Mundo

Escola atacada no Rio: Número de mortos corrigido (11 vítimas)

Número de mortos após o ataque na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, foi corrigido: há 11 vítimas mortais e não 13, como o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, tinha indicado. As vítimas mortais têm idades compreendidas entre os 12 e os 14 anos. São nove meninas e um rapaz, além do atacante [números atualizados às 16h14].

O ataque deu-se na manhã de hoje, quando Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, ex-aluno da escola, abriu fogo, perante crianças e funcionários indefesos. Segundo as autoridades brasileiras, o atirador deixou uma carta, onde manifestou o desejo de se suicidar.

O ataque foi planeado, tal como o suicídio, o que acabou por suceder. O atirador conseguiu entrar no edifício, depois de ter alegado que iria fazer uma palestra.

Depois de entrar na escola, disparou indiscriminadamente, com recurso a duas pistolas que foram recarregadas mais do que uma vez, Wellington pôs termos à vida, aumentando para 11 o número de vítimas mortais (número provisório e corrigido, depois de a polícia avançar com 13 mortos).

Há ainda 18 feridos confirmados, a maioria crianças da Escola Municipal Tasso da Silveira, localizada em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo alguns relatos, o pânico instalou-se na escola, logo após os primeiros disparos.

Todos os mortos são alunos, segundo informações que ainda não foram oficialmente confirmadas. Médicos do Hospital Albert Schweitzer, que prestaram socorros, indicam que a intenção do atirador foi matar, já que disparou sempre na direção da cabeça e ao tórax.

Segundo o secretário de Saúde, três dos sobreviventes já foram alvo de intervenção cirúrgica. Sérgio Côrtes narra um cenário de desespero. Entretanto, fora da escola, vive-se um clima de revolta e consternação. Centenas de pessoas juntaram-se à porta da Escola Municipal Tasso da Silveira.

A Escola Municipal Tasso da Silveira tem 1000 alunos, sendo que cerca de 400 tem aulas no turno da manhã.

Em destaque

Subir