O ator Sean Connery manifestou-se a favor da independência da Escócia. O referendo de setembro é “uma oportunidade demasiado boa para ser desperdiçada”, argumentou o primeiro ‘James Bond’, juntando-se à campanha pelo “Sim” à independência.
Sean Connery nasceu na Escócia, há 83 anos, está “particularmente entusiasmado” com a hipótese da independência. Apesar de não poder votar no referendo de 18 de setembro, por estar radicado nos EUA, o ator juntou-se à campanha pelo “Sim”.
“Um ‘sim’ no referendo vai atrair a atenção do mundo inteiro”, argumentou Sean Connery, numa entrevista ao Sun on Sunday: “vai haver um interesse renovado sobre a nossa cultura e a nossa política, dando-nos uma oportunidade sem igual de promover a nossa herança e a nossa excelência criativa”.
Uma “excelência criativa” que abre “possibilidades” para “a indústria cinematográfica e para o mundo criativo”, acrescidas de “um acréscimo de rendimentos e de novos empregos” graças à “promoção internacional da Escócia como local emblemático”, explicou o primeiro ator a interpretar James Bond.
“Enquanto escocês, apaixonado desde sempre pela Escócia e as suas artes, penso que a oportunidade de escolher a independência é demasiado boa para passar ao lado”, reforçou Sean Connery.
Apesar de residir em Nova Iorque, nos EUA, o ator nunca renegou as origens: deu o título de “Being A Scot” (ser escocês) à biografia e tatuou no braço “Scotland forever” (Escócia para sempre).