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Escapou à pena de morte por causa do Twitter

erickson_marinez_1Cá está mais um bom exemplo do que as redes sociais vieram trazer ao mundo de hoje. Um jurado terá publicado mensagens no Twitter sobre um julgamento de um assassino. Supremo tribunal anulou a pena de morte.

O caso remonta a 2006 quando Erickson Martínez tirou a vida a Derrick Jefferson, um adolescente de 17 anos. Depois de quatro anos de julgamento, o norte-americano foi então condenado à pena máxima, estava destinado ao corredor da morte.

Contudo, o caso sofreu agora uma reviravolta inesperada e insólita, tudo por causa de uma rede social e de uma utilização proibida da mesma.

Randy Franco, um dos jurados, terá publicado mensagens no Twitter sobre o julgamento: “Escolhas vão ser feitas, corações vão ser partidos. Cada um de nós tem de definir a grande linha”, foi um dos tweets publicados por Franco na rede social.

Mais tarde, e pouco tempo antes de ser anunciado o veredito final, surge outra mensagem: “Acabou”, disse Randy no Twitter, antevendo assim a condenação esperada de pena de morte para Martínez.

Ora, o contacto com o exterior é expressamente proibido. Os advogados de defesa conseguiram provar a publicação das mensagens e o Supremo Tribunal do Arkansas decidiu anular a condenação do homicida.

Randy Franco estava no julgamento identificado como jurado número 2, e segundo os juízes, terá violado uma regra básica de nunca, em momento algum, divulgar informações sobre o processo. Mais, a defesa alega também que outro dos jurados terá dormido durante o julgamento.

Embora Franco já tenha vindo afirmar que nunca forneceu dados detalhados sobre o julgamento, a ação do jurado na rede social comprometeu todo o processo.

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