Cinco gasolineiras podem ter lesado o Estado em cerca de 48 milhões de euros por causa de combustíveis importados, relacionados com a ausência de biocombustível (tido como mais caro que um combustível fóssil).
A denúncia é feita, nesta segunda-feira, pelo secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro), dizendo que estas gasolineiras não estão a importar o combustível de Espanha com a quantidade de biocombustível que é exigida na lei portuguesa.
Em declarações ao Jornal de Notícias (JN), António Comprido diz que “o biocombustível é mais caro do que um combustível fóssil, tornando o produto final mais caro para o consumidor”.
Na mira do Estado estão cinco gasolineiras – a maioria relacionada com o mercado lowcost.
O Estado já terá instaurado processos judiciais para exigir compensações.
Dos 48 milhões que o Estado entende ter sido lesado, 12 milhões dizem respeito ao lado fiscal e 36 milhões ao lado da não incorporação da quantidade exigida por lei em biocombustível.
Esta associação estima que entre dois e quatro por cento de todo o gasóleo vendido chega de importações ilegais.
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